segunda-feira, 18 de novembro de 2013

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CARLOS SANTOS DE ALMEIDA JUNIOR
ANSELMO DE ASSIS RIBEIRO
DAYANE DA CONCEIÇÃO
CARLOS AUGUSTO MANZINI
FRANCIELEN DOS SANTOS LUSQUINHO.


6º PERÍODO DE HISTÓRIA - FACULDADE CASTELO BRANCO - FUNCAB - COLATINA - ES.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

POR QUE ESTUDAR HISTÓRIA?

A maioria das pessoas mais velhas irá lhe dizer: “Estudar História para que?” Se é somente decorar as datas, e dirão ainda mais: “toda minha vida aprendi assim”.
 Já se essa pergunta for feita aos jovens de hoje, eles lhes responderão: “História só serve para estudar assuntos acabados, estudar o que passou e nada mais".
ALUNOS DO 6º PERÍODO DE HISTÓRIA - FUNCAB COLATINA ES









Pensar que estudar História é somente estudar fatos acabados e prontos, ou então, dizer que é somente decorar datas são duas visões equivocadas a respeito dessa disciplina, que tem uma função tão importante na formação de um indivíduo mais critico e reflexivo, ajudando na consolidação da formação da cidadania de nossos jovens. Essa disciplina faz a gente criar uma ponte sobre assuntos e indagações do presente e do passado, e com esta visão observar os fatos marcantes que tiveram grande importância no passado. Fatos esses que trouxeram benefícios também nos dias atuais. Quando você pensar na disciplina de História pense nela como uma área em que é necessário para o ser humano conseguir melhorar suas visões e o entendimento de todos os fatos ocorridos em nosso país.
Para firmar a importância dos conteúdos abordados pela História cito uma frase de minha autoria*: A História pode não ser a mais importante das disciplinas, mas sem duvida alguma, ela é fundamental para o entendimento da vida e dos acontecimentos sociais do presente, passado e dos que virão futuramente.

 Não pense nessa disciplina como uma matéria pronta e acabada, pois, esta disciplina está em constante desenvolvimento, ela se constrói a cada dia. Não veja a História como uma disciplina sem importância, porque um homem não existiria sem História, sem ela, como conheceria seus antepassados, seus costumes, suas dificuldades e como fizeram para enfrentar determinados problemas? Não há como dizer que vivemos sem História, posto que fazemos parte da mesma.  Seria como dizer que a flor não faz parte da planta, uma coisa está intrinsecamente ligado à outra. Utilizo da filosofia de Karl Marx para mostrar com mais clareza o quanto esta disciplina é fundamental em nossa vida: 
“Os homens fazem a história, só não sabem que a fazem…”

Todos os seres humanos vivenciam a História, todos contribuem para a formação da mesma, mesmo que não saibam, mas nós a fazemos, nós somos os fatos. Só depende de você para sua participação na História ser lembrada, e ser tomada como importante, como já vimos e vemos diversas pessoas que fizeram parte da nossa história e serão lembradas por muito tempo por seus feitos, descobertas, participações na vida social e pública, livros que escreveram e assim por diante. Portanto, não crie um conceito equivocado a respeito do estudo da História, pois, somente com ela você conseguirá ter um entendimento melhor de tudo o que está acontecendo no cenário político e social de nosso país. Portanto, através dela você terá meios para criticar, lutar por seus direitos. A mesma te dá base para não ser influenciado por ideais que não são realmente os seus, e sim ideais impostos por outras pessoas para te influenciar.


Assim perceberemos que o estudo da História é necessário para o conhecimento e formação humana, intelectual e social de nós seres humanos pensantes e reflexivos.

QUESTIONÁRIO
  • Por que estudar História?
  • Qual é a sua importância no aprendizado do aluno?
Capela de Santa Luzia é a edificação mais antiga da capital
Elizabeth Nader

Construída em pedra e cal de ostra e coberta com telhas de barro, a Capela de Santa Luzia foi construída no século 16. A edificação é a mais antiga da capital, fica localizada na Cidade Alta e é tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Erguida sobre uma rocha com traços arquitetônicos simples, o monumento pertencia à fazenda de Duarte Lemos, na sesmaria doada pelo primeiro donatário da Capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho.
Apresenta as mesmas características das outras igrejas do Espírito Santo: nave retangular, mais longa e mais alta do que a capela-mor.
Nem tudo se perdeu – ou se desfigurou – na história da antiga Vila Nova de Vitória. A Capela de Santa Luzia está aí para lembrar os turistas da origem colonial da cidade. De todos os monumentos históricos do centro, ela é a única que sobrevive até hoje com suas características originais. Por isso o subtítulo deste post.
Apesar de sua importância simbólica, a história da capela é relativamente pobre. Foi construída em 1537 – antes mesmo da fundação da Vila de Vitória – por Duarte Lemos para atender os ofícios religiosos de sua fazenda, localizada na Ilha de Santo Antônio. No século XVIII chegou a abrigar uma Irmandade, a de Nossa Senhora dos Remédios. Funcionou até 1928, mas, atualmente, está desativada, aguardando o cumprimento da promessa de virar museu.

Erguida sobre uma pedra, a capela possui planta retangular. Seu interior é composto de nave, capela-mor e sacristia. O altar é todo em madeira, com detalhes em dourado. Na parte externa há apenas uma sineira e um frontão, sobre a porta principal, acrescido ao conjunto já no século XVIII.


QUESTIONÁRIO

  • Qual a Importância da Capela de Santa Luzia na história do Espírito Santo?

terça-feira, 12 de novembro de 2013

ATIVIDADE PROPOSTA - SOBRE O VÍDEO "PROCURE SABER"

Entenda polêmica sobre a proibição de biografias não autorizadas.

Há seis anos, Roberto Carlos conseguiu proibir a biografia "Roberto Carlos em detalhes", alegando invasão de privacidade. E o caso foi lembrado em meio à polêmica sobre as biografias.



A polêmica sobre a publicação de biografias está no Supremo Tribunal Federal. A Associação Nacional dos Editores de Livros - Anel - entrou, no ano passado, com uma ação questionando dois artigos do Código Civil.

Um dos artigos determina que é preciso autorização para a publicação ou uso da imagem de uma pessoa. E que a divulgação de escritos, a transmissão, publicação ou exposição poderão ser proibidas se atingirem a honra, a boa fama, a respeitabilidade ou se tiverem fins comerciais. O outro artigo diz que a vida privada é inviolável.
A Associação dos Editores alega que a necessidade de autorização prévia é uma forma de censura. E que isso ataca  a Constituição, que prevê a liberdade de expressão e o direito à informação. Os editores pedem que o supremo declare a inconstitucionalidade parcial dos artigos, deixando claro que não deve haver autorização prévia para a publicação de biografias.
Os biógrafos defenderam o direito à liberdade de expressão. Em artigos publicados no jornal O Globo, disseram que a difamação deve ser punida pela Justiça. João Máximo, autor da biografia de Noel Rosa, afirmou: "Processe-se o biógrafo que injurie, calunie, difame ou fira a verdade em qualquer medida; mas respeite-se o que, ao biografar seriamente um homem público brasileiro contribua, de alguma forma, para contar um pouco da história do Brasil". O escritor Laurentino Gomes disse: "Deixem que jornalistas, escritores e biógrafos trabalhem. Se eles mentirem ou cometerem injustiças, que sejam punidos de acordo com a lei. Mas sem censura”. O assunto é tão controverso que a relatora do caso, ministra Carmen Lúcia, decidiu realizar uma audiência pública, no fim de novembro, para ouvir os diferentes pontos de vista. O objetivo das palestras é ajudar os ministros a tomar posição sobre um assunto que, nos últimos meses, provocou um intenso debate entre artistas, que se posicionaram contra e a favor de biografias não autorizadas. Só depois das audiências é que o caso será julgado.
Por meio da associação Procure Saber, um grupo de artistas defende que as biografias precisam de autorização para ser publicadas. Mas afirmam que essa postura nada tem a ver com censura. Desse grupo fazem parte, entre outros, Roberto Carlos, Caetano Veloso e Chico Buarque.
Há seis anos, Roberto Carlos conseguiu, com uma ação na Justiça, proibir a biografia "Roberto Carlos em detalhes", escrita por Paulo César de Araújo, alegando invasão de privacidade. O caso foi lembrado em meio à polêmica sobre as biografias.
Em artigo no jornal O Globo, Chico Buarque defendeu o direito de Roberto Carlos preservar sua vida pessoal. E negou que tivesse dado entrevista para o livro de Paulo César Araújo.

Disse Chico Buarque: "Lamento pelo autor, que diz ter empenhado 15 anos de sua vida em pesquisas e entrevistas com não sei quantas pessoas, inclusive eu. Só que ele nunca me entrevistou".

Mas o autor comprovou a existência da entrevista com Chico Buarque, gravada em vídeo, que Paulo César divulgou na internet.
Chico Buarque reconheceu o engano. "No meio de uma entrevista de quatro horas, 20 anos atrás, uma pergunta sobre Roberto Carlos talvez fosse pouco para me lembrar que contribuí para sua biografia. De qualquer forma, errei e por isto lhe peço desculpas".

Outro que se manifestou foi Caetano Veloso. Também em artigo no jornal O Globo, ele disse: "Por que me somo a meus colegas mais cautelosos da associação Procure Saber, que submetem a liberação das obras biográficas à autorização dos biografados? Aprendi, em conversas com amigos compositores, que, no cabo de guerra entre a liberdade de expressão e o direito à privacidade, muito cuidado é pouco".

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, também já se manifestou sobre o assunto. Ele disse: "O ideal seria liberdade total de publicação, com cada um assumindo os riscos. Quem causar dano deve responder financeiramente". Barbosa defende o pagamento de multas para quem ofender a honra ou a privacidade de um biografado.
A professora de direito constitucional da UERJ Ana Paula de Barcellos acha que as biografias não devem ser submetidas à autorização prévia. Mas também considera importante proteger a privacidade do biografado. E explica que no caso de abusos, como calúnia ou difamação, a Justiça é quem dá a palavra final.
“Não precisam de autorização, mas elas devem respeitar a intimidade e a vida privada das pessoas. E diante de um conflito, quer dizer, o Judiciário é que vai resolver que vai avaliar e com a possibilidade de mandar tirar, se for o caso, mandar proibir ou, e/ou,  determinar uma indenização, enfim. Aí diante do caso concreto o judiciário vai avaliar”, analisa Ana Paula.

O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Carlos Veloso, considera que as biografias precisam ser autorizadas se abordarem a intimidade de pessoas públicas e no caso de artistas ele defende autorização prévia sempre.

“A pessoa pública que não é agente público ele tem o direito de dizer que não quero ser biografado. Eu acho que isso me parece normal. E com relação, então, ao direito, à intimidade e à privacidade, aí eu penso que é necessária a autorização”, disse Carlos Veloso, ministro aposentado do STF.  O Congresso também entrou na polêmica das biografias. Um projeto em tramitação na Câmara acaba com a necessidade de autorização para a divulgação de imagens e informações com finalidade biográfica. Uma proposta de emenda ao projeto prevê ainda que a pessoa que se sentir atingida poderá pedir à Justiça a retirada do trecho que conseguir provar que é ofensivo à honra. Mas, apenas em reedições da obra. O projeto ainda precisa ser votado na Câmara e no Senado.







QUESTIONÁRIO
·        Diante do que foi abordado no texto, qual é a sua opinião sobre a proibição das biografias não autorizadas?

·        Você é a favor ou contra?


PROCURE SABER - BIOGRAFIAS NÃO AUTORIZADAS